terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Decepção com mudança na F-1


Minha empolgação diante de mais uma temporada da Fórmula 1 foi reduzida um pouco quando li hoje no site da revista inglesa "Autosport" uma notícia a respeito de outra provável mudança nas regras.

As equipes da categoria concordaram em obrigar os dez participantes da última fase dos treinos classificatórios a largarem com os mesmos pneus com os quais marcaram seus melhores tempos no Q3. O Conselho Mundial da FIA terá ainda de aprovar essa medida.

Assim sendo, um competidor terá o direito de treinar com um composto não tão eficiente em uma volta rápida, mas mais consistente, e largar com ele. Ou seja, esse piloto, mesmo que seja o mais veloz da pista em condições ideais, talvez não saia da pole justamente por causa da sua escolha de pneus.

Isso acontecia muito até 2009, quando havia obrigatoriedade de se largar com a quantidade de combustível com a qual se tinha terminado o treino oficial. Mas, em 2010, os reabastecimentos em corrida estarão proibidos.

Fiquei chateado com essa regra de pneus, pois tinha grande expectativa de ver sessões classificatórias sem influência de estratégia de prova. Queria que o mais veloz de fato sempre largasse na frente. A tática terá ainda importância nos treinos de 2010, mas menos do que tinha até 2009.

O que justamente as equipes querem é que pilotos da frente tenham mais dificuldades com os pneus no começo das corridas e sofram ameaças de adversários, "apimentando" o espetáculo.

Restam três vagas. Com a confirmação de que José Maria López, 26 anos, apoiado pelo governo argentino, será piloto da US F1, faltam ser preenchidos um cockpit da Campos, um da Renault e um da própria US F1.

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