A espera é a pior parte

Tão chata quanto a cerimônia de colação de grau da Cásper Líbero, da qual participei ontem, é a indefinição da Honda. Sinceramente, espero que esse caso acabe na próxima semana e já divulguem oficialmente todos os detalhes do negócio.

Parece quase certo que haverá um management buyout e o mais provável é que Ross Brawn vire o acionista majoritário da Honda GP Ltd., ou como será conhecida depois disso, Brackley ou Brawn Racing.

Sobre os pilotos, tudo indicava que seriam Jenson Button e Bruno Senna, mas Rubens Barrichello aparece novamente como indicado ao cargo de companheiro do inglês.

Voltando a falar da colação, fui o segundo a ser chamado para pegar o canudo (vazio!) e tive de ver a passagem de mais de 200 pessoas depois disso. Parece a espera que todos os fãs da F-1 enfrentam neste momento, e a falta de informações oficiais e os boatos são tão desesperadores quanto aguardar o fim da lista de nomes de PP, RTV e RP.

Que essa chatice acabe logo.

Desespero no GP Brasil

Entrevistei Luiz Alberto Pandini, jornalista, para o livro "Em teu lar, Interlagos" no ano passado, e ele contou-me ter um sonho recorrente a respeito do autódromo paulistano. Percebi que também sonho sempre com o GP Brasil de F-1, mas é algo desesperador.

Vejo a etapa brasileira de perto desde 1995, desde os oito anos de idade. Desde então, só perdi a edição de 1996, pois talvez tenha faltado dinheiro. Para mim, o maior desespero seria ter ingresso ou credencial e não conseguir ir a Interlagos por algum motivo. Seria um pesadelo.

Só que, ao que parece, o meu maior medo tornou-se um sonho, no sentido literal da palavra. Já sonhei algumas vezes com a perda da hora para ver a corrida. É como se faltassem dez minutos para a largada e eu ainda estivesse em minha casa, na zona norte, sabendo que não chegaria ao autódromo a tempo. E com entrada na mão.

Isso, na realidade, nunca me aconteceu e espero que nunca aconteça. Mas deve ser terrível ter uma grande chance ao alcance e não poder fazer nada.

Não sei por qual motivo não conseguia estar em Interlagos a tempo nos meus sonhos. Mas uma coisa é certa: na vida real, faço de tudo para evitar que isso aconteça. Não só no GP Brasil.

Recomeçando

Este blog volta à ativa depois de quase dois anos. Anteriormente, servia para eu postar arquivos de áudio do quadro No Box, o qual fiz durante quatro anos na Rádio Gazeta AM quando eu era aluno da Cásper Líbero. Agora, será um blog de automobilismo e dos bastidores da cobertura do esporte mais veloz do mundo.

Ainda pretendo colocar áudio, mas postagens com curiosidades e notícias serão mais comuns. Em parceria com o Tazio, também apresentarei aqui coisas que não entrariam no site, como análises um pouco mais pessoais.

Conto com vocês para deixar esse blog sempre movimentado nos comentários e nas sugestões.