segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Na estrada

Nada melhor do que ouvir uma música de estrada antes de seguir viagem. Mais um ano está para começar, e espero que em 2010 eu consiga manter este blog atualizado assim como o fiz após a metade de novembro.



Muita felicidade e velocidade a todos no ano que vem!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ingressos à venda


A organização do GP Brasil iniciou nesta semana a venda de ingressos para a corrida de 7 de novembro de 2010. Pelo site oficial, www.gpbrasil.com.br, é possível comprar entradas para oito setores diferentes (A, B, D, E, F, G, M e V).

Como cada um deles oferece duas opções de pacote (três dias ou dois dias), há 16 escolhas disponíveis para o torcedor.

A mais barata delas, setor G para sábado e domingo, sai por R$ 395. Em 2009, os fãs pagaram R$ 356 por isso, ou seja, houve um reajuste de cerca de 9,8%. Uma entrada do setor G para sexta-feira, sábado e domingo custa R$ 455; já quem quis esse mesmo ingresso neste ano desembolsou R$ 410.

Os preços do setor A para 2010 são R$ 575 e R$ 600. Eram, para 2009, R$ 526 e R$ 550.

O bilhete mais caro é o de três dias do setor E: R$ 2.385.

Além do valor do ingresso, cobram-se taxas de conveniência e de entrega. Tudo isso pode ser parcelado em até nove vezes sem juros nos cartões Visa, MasterCard e Diners. Em agosto, reclamei das restritas formas de pagamento adotadas pela Intepro, promotora do evento, e defendi a volta do boleto bancário. Pelo jeito, minha reclamação foi em vão.

Editado em 25/12 às 8h10

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Schumacher, o senhor dos números


A volta de Michael Schumacher à F-1 foi confirmada na manhã desta quarta-feira (23). Como já era esperado, a Mercedes o contratou para ser companheiro do também alemão Nico Rosberg. Mas a surpresa foi a duração do contrato: três anos.

Isso simboliza uma vontade enorme de correr do heptacampeão e/ou um desejo seu de deter todos os recordes da categoria, quaisquer que sejam eles.

Schumacher detém as principais marcas de desempenho: sete títulos, 91 vitórias, 154 pódios, 68 pole positions, 76 voltas mais rápidas, 1369 pontos.

Não tem, porém, o recorde de GPs disputados na F-1. Rubens Barrichello bateu Riccardo Patrese e agora tem 284 corridas na categoria (segundo o critério que exclui as vezes em que ele ficou parado no grid).

Se Barrichello deixar a F-1 ao fim de 2010, terá 303 provas disputadas efetivamente. Já o heptacampeão tem 248 e pode chegar a 305 se as temporadas 2011 e 2012 também tiverem 19 GPs.

O alemão, um piloto de quase 41 anos, quer tudo e mais um pouco.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A paixão e o spam


Há poucos minutos abri minha caixa de e-mails do Terra e vi a seguinte mensagem: "Nova fórmula 3 vezes mais concentrada". Ao ler as três primeiras palavras, pensei: "Que legal, uma nova F-3".

No entanto, ao ver o título completo e o remetente, entendi do que se tratava: de um spam do Shampoo Esperança. Fui enganado pela vontade de saber novidades do automobilismo. O e-mail não tinha, porém, nada a ver com corridas.

Em uma fase em que uma marca de shampoo (Clear) de uma grande empresa (Unilever) patrocina um piloto brasileiro (Lucas di Grassi) na F-1, esse engano não é tão surreal assim.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A novela Schumacher


Independentemente de seu resultado, a novela da volta de Michael Schumacher, 40 anos, à F-1 já é uma das principais de 2009. Teve como primeiro capítulo o acidente de Felipe Massa na Hungria, no fim de julho, e ainda não terminou.

O alemão aceitou em julho entrar no lugar de Massa enquanto o brasileiro estivesse em recuperação e até se preparou intensamente para isso. Só que, em um teste com uma Ferrari de 2007, sentiu os efeitos de uma queda sofrida em fevereiro, em Cartagena, na Espanha, testando uma moto. Com dores no pescoço, desistiu da empreitada em agosto.

A partir da metade de novembro, quando a Mercedes-Benz anunciou compra da maior parte das ações da Brawn, o retorno do heptacampeão à categoria voltou à pauta, já que Ross Brawn, seu parceiro de títulos, continuará como chefe de uma equipe que deve ter uma dupla de pilotos 100% alemã (Nico Rosberg já está contratado). Além disso, a Mercedes apoiou Schumacher no começo dos anos 1990.

Segundo Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, que conversou com o alemão nesta semana, há uma “possibilidade muito forte” de ele correr pela Mercedes em 2010.

Vamos aguardar as cenas do próximo capítulo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Kobayashi garantido


Mais um anúncio ocorreu hoje: o da contratação de Kamui Kobayashi, 23 anos, pela Sauber.

Seria uma injustiça se o japonês ficasse fora do grid de 2010, já que fez duas ótimas corridas em 2009 — suas duas primeiras na F-1.

Em ambas teve duelos com o campeão Jenson Button e, em Abu Dhabi, obteve a sexta posição ao adotar uma tática de uma parada.

Com a saída da Toyota da categoria, teve de procurar outra opção, a qual encontrou na Sauber.

Reportagem com Lucas di Grassi


Hoje houve entrevista coletiva com Lucas di Grassi, piloto brasileiro da Virgin, Alex Tai, CEO da equipe, e Erik Galardi, diretor de marketing de Clear.

A partir do material que colhi nesta quinta-feira, fiz uma reportagem em áudio com enfoque no pequeno orçamento do time inglês.

Clique aqui e ouça a reportagem.

A qualidade das sonoras não está muito boa, mas é possível entendê-las adequadamente.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O começo do fim


O Genii Capital, consórcio de Luxemburgo liderado por Gerard Lopez, tornou-se acionista de grande parte da Renault F-1. Mas, segundo comunicado enviado à imprensa nesta quarta-feira, haverá manutenção do nome da equipe e a montadora dividirá com seus novos sócios o gerenciamento do negócio.

Com essa decisão, a Renault estará na próxima temporada da F-1. No entanto, tal venda de ações demonstra que os franceses podem, sim, sair da categoria após 2010. Se isso acontecer, o terreno já estará preparado — principalmente se resultados não aparecerem no próximo ano.

Quanto aos pilotos, só o polonês Robert Kubica está sob contrato, embora seu empresário diga querer saber quais serão as diretrizes do Genii a partir de agora.

A Renault confirmou também fornecimento de motores para a Red Bull, dando sequência à parceria. Mas, para 2011, tudo está obscuro.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Razia na Virgin é a surpresa


Já era esperado que a Virgin fosse anunciar dupla de pilotos formada por Timo Glock e Lucas di Grassi nesta terça-feira, mas não se imaginava até ontem que um outro brasileiro pudesse ser um dos pilotos reservas. Seu nome é Luiz Razia, baiano de 20 anos.

Se for feito um questionário na avenida Paulista sobre quem é Razia, poucos saberão a resposta. Até ontem, embora tenha corrido na GP2 neste ano e obtido uma vitória, ele não aparecia em listas de possíveis candidatos a vagas na F-1.

Razia, campeão da F-3 sul-americana em 2006, ano em que a categoria não estava nada bem das pernas, faz parte agora do programa de treinamento de jovens pilotos da Virgin Manor ao lado do português Álvaro Parente.

Após ser campeão de F-3 por aqui, o brasileiro foi, em 2007, o terceiro colocado no campeonato europeu de F-3000. No ano seguinte, foi o quarto nesse mesmo torneio.

Defendendo a Arden, na temporada 2008/2009 da GP2 asiática, faturou a etapa final, no Bahrein. Sua vitória na categoria principal ocorreu na segunda prova de Monza correndo pela Coloni. Curiosamente, essa conquista veio junto com uma dobradinha brasileira, formada com Di Grassi, seu colega de Virgin.

Como piloto de testes quase não trabalha mais na F-1, o jovem brasileiro pretende continuar na GP2, da qual foi apenas o 19º colocado neste ano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Trulli e Kovalainen no lucro


A Lotus, uma das novas equipes da F-1, divulgou nesta segunda-feira qual será sua dupla de pilotos em 2010. Os representantes da escuderia malaia (e não de Colin Chapman, como o nome pode sugerir) serão Jarno Trulli e Heikki Kovalainen.

Trulli ficou a pé após anúncio de que a Toyota sairia da categoria, mas o italiano ganhou um cockpit principalmente por ter a confiança de Mike Gascoyne, seu ex-chefe em outras equipes e responsável pelo departamento técnico da Lotus. O veterano piloto também já teve passagens por Minardi, Prost, Jordan e Renault e completará 36 anos em 2010.

Já o finlandês Kovalainen, 28 anos, perdeu sua vaga na McLaren para Jenson Button, o atual campeão, e agora foi contratado pela Lotus, sua terceira equipe na F-1 — começou sua trajetória na Renault.

Ambos os pilotos estavam no mercado buscando uma colocação e sairiam no lucro se conseguissem a titularidade de qualquer time, já que ninguém espera muito deles depos do que foi visto nos últimos anos. Foi o que aconteceu, e ambos terão mais uma chance na categoria, mas deverão andar no pelotão do fundo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Rapidinhas


* A Abu Dhabi foi dado o direito de encerrar a próxima temporada da F-1. Assim sendo, o GP dos Emirados Árabes Unidos será disputado em 14 de novembro. O GP Brasil volta a ser a penúltima etapa e tem data alterada para 7 de novembro. A corrida de Interlagos não poderia ser em 31 de outubro, já que esse será o dia do segundo turno das eleições.

* A distribuição de pontos será mesmo 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1.

Di Grassi e a geração F-Renault


Salão do Automóvel de 2002, Anhembi. Lançamentos automotivos dividiam minha atenção com os carros de corrida. Mas outra coisa me marcou: pude tirar fotos com pilotos da F-Renault brasileira, categoria que estava em sua primeira temporada. Esses competidores eram Lucas di Grassi e Gustavo Sondermann, da equipe G-Force.

Eu ainda não tinha completado 16 anos àquela altura e fiquei vidrado naquele campeonato, que tinha pilotos como Sérgio Jimenez, Marcos Gomes e Allam Khodair. Uma geração forte, sem dúvida, mas que acabou indo parar na Stock Car em sua maioria.

Uma exceção é Di Grassi, paulistano de 25 anos, pouco mais de dois anos mais velho que eu. Ele já assinou com a Virgin Manor e será companheiro de Timo Glock na próxima temporada da F-1.

Com essa notícia, o valor sentimental da foto acima aumentou, já que nela está um piloto que conseguiu chegar à principal categoria do automobilismo, um sobrevivente de uma geração de pilotos promissores como Jimenez, campeão daquela saudosa temporada da F-Renault.

Di Grassi dividirá grid da F-1 com um piloto que passou pela F-Renault Brasil em 2002 e não era brasileiro. Robert Kubica disputou a etapa final, em Interlagos, e venceu a prova com folga. Detalhe: o polonês nunca havia corrido em São Paulo, mas se alegou na época que ele tinha muito mais quilometragem em testes que os pilotos brasileiros.

Faça bom proveito de sua passagem pela F-1, Di Grassi.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Refazendo as contas


Eu havia escrito neste blog que o sistema de pontuação que a F-1 deve adotar em 2010 dá mais valor às vitórias. Mas, recalculando, não é bem assim.

A diferença entre vencedor e segundo colocado continua em 20%. Além disso, o segundo melhor, ao receber 20 pontos, terá os mesmos 80% do total. O mesmo será válido para o terceiro, que, ao somar 15, ficará com 60% de 25.

Uma mudança será vista a partir do quarto colocado, que, ganhando dez pontos, ficará com 40% do total. Antes, tinha 50%. O quinto será dono de 32%, enquanto até este ano recebia 40%. Curiosamente, o sétimo, recebendo cinco pontos, mantém-se com 20%. Já o valor do oitavo subiu de 10% para 12%.

O que se conclui a partir disso? Que o pódio foi valorizado, sem dúvida, mas não necessariamente a vitória.

Pontuação deve mudar


O Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA deve aprovar na manhã desta sexta-feira uma nova distribuição de pontos para a F-1.

Enquanto até este ano os oito primeiros pontuavam, em 2010 os dez melhores de cada corrida devem ser contemplados, já que o grid de largada será composto por 26 carros de 13 equipes.

O esquema de pontuação atual é o seguinte: 10-8-6-5-4-3-2-1. A Comissão da F-1 sugere 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1 para o próximo ano.

Até 1990, só os seis primeiros pontuavam na ordem de 9-6-4-3-2-1. Em 1991, o vencedor de cada etapa passou a levar dez pontos. A maior mudança até então havia sido feita em 2003, quando os oito primeiros passaram a pontuar em um sistema que permaneceu até 2009.

Para este ano, havia sido aprovada uma regra que daria o título para o piloto que tivesse o maior número de vitórias, e os pontos serviriam como critério de desempate e para que fossem conhecidas as demais posições do campeonato. Mas houve uma mudança de última hora e essa ideia foi descartada.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Campeões


Com o encerramento das temporadas das principais categorias do automobilismo (e do motociclismo), é hora de fazer uma lista dos vencedores dos títulos dos campeonatos mais importantes. Vamos a eles:

F-1: Jenson Button (ING)
Indy: Dario Franchitti (ESC)
500 Milhas Indianápolis: Hélio Castro Neves (BRA)
GP2: Nico Hülkenberg (ALE)
Indy Lights: J.R. Hildebrand (EUA)
MotoGP: Valentino Rossi (ITA)
250cc: Hiroshi Aoyama (JAP)
125cc: Julian Simon (ESP)
Superbike: Ben Spies (EUA)
A1GP: Irlanda (Adam Carroll)
F-Superleague: Liverpool (Adrián Vallés)
WTCC: Gabriele Tarquini (ITA)
DTM: Timo Scheider (ALE)
WRC: Sébastien Loeb (FRA)
Nascar Sprint Cup: Jimmie Johnson (EUA)
Stock Car: Cacá Bueno (BRA)
Stock Light: Rafael Daniel (BRA)
Le Mans Series: Jan Charouz (TCH)/Stefan Mücke (ALE)/Tomas Enge (TCH)
American Le Mans Series: David Brabham (AUS)/Scott Sharp (EUA)
24 Horas de Le Mans: David Brabham (AUS)/Marc Gené (ESP)/Alexander Wurz (AUT)
FIA GT: Michael Bartels (ALE)/Andrea Bertolini (ITA)
Grand-AM DP: Alex Gurney/Jon Fogarty (EUA)
F-3 europeia: Jules Bianchi (FRA)
F-3 sul-americana: Leonardo Cordeiro (BRA)
F-3 inglesa: Daniel Ricciardo (AUS)
F-3 Masters: Valtteri Bottas (FIN)
F-3 Macau: Edoardo Mortara (ITA)
F-2: Andy Soucek (ESP)
F-Renault 3.5: Bertrand Baguette (BEL)
F-BMW europeia: Luiz Felipe Nasr (BRA)
GT3 Brasil: Cláudio Ricci/Rafael Derani (BRA)
Trofeo Maserati: Cleber Faria (BRA)
Copa Clio: José Vitte (BRA)

Uma temporada que não acabou foi a da Truck, cuja última etapa está marcada para o próximo domingo, em Brasília. Valmir Benavides e Felipe Giaffone, ambos da RM, são os principais candidatos ao título.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Chuva, a maior inimiga da Indy


As "águas de março" podem fazer com que São Paulo não consiga realizar a primeira etapa de 2009 da Indy, marcada para 14/03. Não duvido que prefeitura e SPTuris consigam preparar o circuito para a categoria, pois boa parte dele será dentro do complexo do Anhembi. No entanto, é provável que chova no fim de semana da corrida.

E, se chover, será o caos. Com o pouco tempo para preparação da pista, o escoamento de água não deve ser tão eficiente, ainda mais em um circuito de rua. Além disso, é quase certo que os carros passem por um longo trecho de reta na marginal do Tietê, em frente ao sambódromo. Imaginem se acontecer em 14 de março o que ocorreu hoje, quando faixas da marginal ficaram cheias de água?

Supondo que haja bom escoamento da pista e o rio Tietê não transborde, quem garante que os torcedores conseguirão chegar ao circuito em um dia chuvoso? Talvez só de helicóptero.

Para piorar, o que acontecerá se a corrida tiver de ser adiada para a segunda-feira, por exemplo, por causa da chuva? O trânsito da cidade ficará mais infernal ainda.

Por isso a chuva será a grande inimiga da Indy em São Paulo daqui para frente.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ayrton Senna em envelopes


Estive na Livraria da Vila na semana passada e logo de cara vi um monte de exemplares de "Ayrton Senna - Uma lenda a toda velocidade", do jornalista britânico Christopher Hilton.

Lançado em outubro de 2009, seu preço é alto, na casa de R$ 130, mas pareceu ser um livro diferente dos outros por conter interessantes anexos. Segundo o release da obra, "pela primeira vez, a família Senna abre seus arquivos, compartilhando fotografias nunca antes vistas de momentos particulares em casa e nas pistas de corrida e valiosos documentos da vida do piloto, incluídos em 13 luxuosos envelopes".

A partir de rápida pesquisa no Amazon.com, descobre-se que Hilton já publicou seis livros em inglês sobre o brasileiro: "Ayrton Senna: The whole story" (2004), "Memories of Ayrton Senna" (2004), "Ayrton Senna: As time goes by" (1999), "Ayrton Senna: His full car racing record" (1996), "Ayrton Senna: The legend grows" (1995), "Ayrton Senna: The hard edge of genius" (1990). Este tenho em casa e seu título em português é "Ayrton Senna: A face do gênio".

Ainda não comprei "Ayrton Senna - Uma lenda a toda velocidade", mas o aceitaria como presente de Natal, sem dúvida.

Neste link, é possível comprar o livro.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Homem de gelo, terra e cascalho


Dando continuidade à sua procura por novos desafios, Kimi Raikkonen optou por deixar a F-1 e correr no WRC, o Campeonato Mundial de Rali, em 2010. O piloto finlandês será companheiro do francês Sebastien Ogier na Citroën Junior e colega de marca de Sébastien Loeb e Daniel Sordo.

Quando entrar na estrada no meio de fevereiro para o Rali da Suécia, o campeão de 2007 da F-1 estará apenas em seu segundo evento do WRC. O primeiro foi neste ano, na Finlândia, em agosto, quando, após capotar, teve de sair da disputa.

Raikkonen não precisava ir ao rali, pois tinha mercado ainda na categoria máxima do automobilismo ― mesmo depois de ter o fim de seu contrato com a Ferrari antecipado para que sua vaga fosse dada a Fernando Alonso.

Mas Kimi foge do padrão dos pilotos de F-1. Tem uma personalidade desencanada, para não dizer fria, mas se aquece quando está dentro de um carro. Quem não se lembra de sua vitória no GP do Japão de 2005, no qual largou em 17º e superou Giancarlo Fisichella, então na Renault, na última volta? Uma corrida antológica.

É claro que Raikkonen pode voltar à F-1 em 2011. Já é dito que talvez pilote pela Red Bull quando retornar à categoria, já que guiará no WRC um carro patrocinado pela empresa de bebidas energéticas. Mas para o finlandês nada é mais importante do que estar atrás de um volante e acelerando.

Kimi é chamado de homem de gelo, mas no rali será também homem de terra e de cascalho.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Sauber recomeça na F-1


A Sauber está de volta à F-1. A FIA confirmou nesta quinta-feira que deu a 13ª vaga de 2010 para a equipe suíça. Estava sem lugar porque não havia assinado o Pacto de Concórdia, já que a BMW tinha decidido sair da categoria.

A BMW Sauber durou quatro temporadas, de 2006 a 2009, e seu ponto alto foi uma dobradinha no GP do Canadá de 2008.

Obteve algo que a escuderia original até agora não conseguiu: uma vitória. A equipe de Peter Sauber tem seis pódios na categoria, todos por terceiros lugares. O primeiro foi em Monza, Itália, em 1995, com Heinz-Harald Frentzen. O mais recente foi conquistado em Indianápolis, em 2003, pelo mesmo alemão.

Felipe Massa começou na F-1 pela Sauber em 2002 por causa do estreito relacionamento entre seu ex-chefe e a Ferrari. Outro brasileiro, Pedro Paulo Diniz, também já correu pela Sauber.

Não será surpresa se Giancarlo Fisichella for um dos pilotos da equipe, porque ele, por enquanto, será terceiro piloto da Ferrari em 2010. Outro que pode estar no páreo é o austríaco Christian Klien, piloto de testes da BMW Sauber. Se não for para a Mercedes, Nick Heidfeld tem chances de disputar uma vaga no time suíço. O alemão pilotou tanto pela Sauber como pela BMW Sauber.

A notícia da volta dessa escuderia é, sem dúvida, boa para a F-1. Ela poderá dar continuidade a uma história iniciada em 1993 e interrompida ao fim de 2005.

Sambódromo já teve F-1

Quando era da Williams, Juan Pablo Montoya fez uma apresentação no sambódromo do Anhembi bancada pela Petrobras. Será mais ou menos assim a passagem da Indy por São Paulo, a qual tem grandes chances de ser nesse mesmo lugar: