sábado, 25 de maio de 2013

São Paulo ganha um completo guia esportivo na internet, o Esportividade



Site possibilita que usuários encontrem, de maneira simples e rápida, eventos e estabelecimentos esportivos da capital paulista e de outras 38 cidades de SP; poderosa ferramenta de busca é um dos grandes diferenciais do portal, que foi criado e é atualizado por jornalistas

Estreou em abril de 2013 o Esportividade, o primeiro guia online de esportes da região metropolitana de São Paulo, que abrange, além da capital paulista, outros 38 municípios. O www.esportividade.com.br tem como objetivo ser um canal para que os visitantes tomem conhecimento sobre eventos e estabelecimentos esportivos dessa área de abrangência, sempre com qualidade de informação. Concebido para preencher uma lacuna que antes havia nesse segmento, é uma ferramenta útil tanto para quem acompanha suas modalidades preferidas como para quem as pratica e também serve como instrumento para o usuário conhecer novas atividades.

O site possui duas grandes seções. Uma delas é “Agenda Esportiva”, que contém eventos. Na busca inicial, o visitante opta por modalidade e localidade e, depois, pode utilizar mais filtros, como data desejada. Também é possível escolher entre eventos aos quais se pode assistir no local, como jogos de futebol, ou nos quais se pode competir, como corridas de rua. E os internautas têm a opção de enviar suas próprias sugestões de eventos à redação. A “Agenda Esportiva” oferece ainda informações sobre ingressos ou inscrições e outros detalhes sobre os acontecimentos.

No guia “Onde Praticar”, acessado por meio da barra horizontal principal, inicialmente estão presentes sete categorias de estabelecimentos: academias, boliche, clubes, escolas de esporte de quadra/campo, kart, paintball e quadras e campos para locação. Um poderoso mecanismo de busca, com inúmeros filtros, possibilita que o usuário tenha todas as condições de escolher o lugar ideal para praticar suas modalidades favoritas. Já estão cadastrados mais de 1.300 estabelecimentos, sendo mais de mil deles academias da cidade de São Paulo.

Além dessas duas seções, existe o noticiário do Esportividade. Há coberturas de eventos esportivos, com entrevistas e pareceres de atletas, torcedores e dirigentes, e informações sobre saúde, bem-estar e comportamento, sempre ligadas ao esporte.

Esse é o Esportividade, o guia esportivo da cidade.

ENVIE SEU EVENTO: o Esportividade oferece uma página para que organizadores de campeonatos, assessores de equipes  ou federações ou quaisquer outras pessoas enviem suas sugestões de eventos esportivos à redação. Para isso, basta preencher os dados do evento em http://esportividade.com.br/envie-seu-evento/.

terça-feira, 1 de março de 2011

Intenções diferentes


Red Bull precisa seguir a opinião pública, enquanto para a Ferrari o que só importa é vencer

A temporada passada da Fórmula 1 foi memorável por diversas razões, inclusive por ter tido uma corrida final em que quatro pilotos tinham chances matemáticas de levantar a taça mais cobiçada. Mas quem ganhou mesmo, em diversos aspectos, foi a Red Bull. A equipe austríaca, na verdade, obteve três títulos, um deles simbólico: levou os troféus dos dois campeonatos da categoria e tornou-se a queridinha da opinião pública, como trabalha para ser.

Apesar da força da McLaren na primeira metade de 2010 e da evolução ferrarista na segunda metade, foi a Red Bull a equipe mais veloz, uma vez que possuía o melhor carro, com o qual pôde fazer 15 das 19 poles. Assim, já se podia prever que conquistaria o Mundial de Construtores, mas, a partir da aparente polarização da luta entre Mark Webber e Fernando Alonso, apostar no título de Sebastian Vettel, que cometeu alguns erros durante o ano e nunca havia liderado um campeonato, não era tão óbvio assim. Só que o alemão “acordou” no GP do Japão e tornou-se imbatível. Ele poderia ter vencido quatro corridas consecutivas, mas houve uma quebra de motor no GP da Coreia do Sul.

Enquanto tudo isso ocorria dentro das pistas, fora delas acontecia uma disputa de duas escolas diferentes de negócios e automobilismo. É sabido que a Ferrari, ao menos desde os tempos de Michael Schumacher, é fervorosa adepta do jogo de equipe, que consiste em concentrar esforços para um único piloto vencer a fim de que outro time não se aproveite de uma luta interna. Isso aconteceu novamente no GP da Alemanha, em que ficou claro que Alonso era realmente a bola da vez.

Mas não se sabia qual seria a política da Red Bull, já que ela nunca havia tido chances matemáticas até o fim de um campeonato. A equipe adotou o discurso da livre disputa entre Vettel e Webber, que foi levado às últimas consequências no acidente entre os dois no GP da Turquia. Surgiram, porém, boatos de que a intenção real do time era que Vettel vencesse em Istambul, o que ficou no campo da especulação.

O incidente mais questionável da Red Bull em 2010 foi a polêmica das asas no sábado da etapa britânica. Webber teve de ceder seu novo aerofólio dianteiro a Vettel, pois o do alemão havia sido danificado. O australiano, entretanto, saiu de Silverstone com a vitória e desabafou na famosa frase irônica sobre o fato de ter sido tratado como segundo piloto.

No entanto, o que aconteceu na prova seguinte, na Alemanha, com a Ferrari mostrou à Red Bull que, de acordo com o consenso geral, jogo de equipe não é bom e mancha o esporte. A partir daí, não houve mais polêmicas desse tipo com a equipe austríaca. Vettel curiosamente foi campeão justamente por isso, por não ter aberto passagem para Webber no Brasil.

Por trás de todo o discurso de livre competição da Red Bull está a questão da imagem pública. Como, no fim das contas, a real intenção da Red Bull como empresa é vender mais e mais bebidas energéticas e um estilo de vida jovem associado a isso, ela precisa seguir o que a maioria crê ser o bom, o legal, o mais justo. Talvez a companhia austríaca também entrasse nessa onda se a inversão de posições fosse majoritariamente aceita. Mas não é, e ela tira proveito disso por ser diferente. A Ferrari, por exemplo, tem a imagem de vencedora e faz de tudo para mantê-la. É assim que ela vende carros de rua, dando a entender que seus belos e caros automóveis são para pessoas tão bem-sucedidas quanto ela é nas pistas. É por isso que um jejum de títulos incomoda muito mais os executivos ferraristas que uma quebra de regra esportiva.

A Red Bull não foi tão boazinha durante o ano quanto pareceu ter sido, e a Ferrari não foi tão malvada assim. Cada uma delas está na Fórmula 1 por um motivo diferente, mas todas querem vencer, obviamente. Só que, para a Red Bull, uma derrota como a da Ferrari no ano passado não teria doído tanto — desde que a empresa fosse vista de maneira positiva pelos fãs da categoria.

A Ferrari, então, perdeu o que mais queria: o título. A Red Bull, em compensação, ganhou de uma vez só a opinião pública e duas taças de campeão.

Texto escrito em janeiro para revista online da GGOO.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vettel é destaque desde 1º treino na F-1


O título de Sebastian Vettel, conquistado no domingo passado, em Abu Dhabi, foi o primeiro de um piloto que demonstrou ter talento de sobra imediatamente. O GP da Turquia-2006 foi um marco para dois competidores: para Felipe Massa, que, em Istambul, obteve sua primeira vitória, e para o mais novo campeão da F-1, que, em seu primeiro fim de semana na categoria, liderou um treino livre.

Vettel ainda competia na F-3 europeia quando foi chamado pela BMW Sauber para fazer um teste em Jerez e, cerca de um mês e meio depois, para pilotar o terceiro carro da equipe nos treinos de sexta-feira.

O alemão, logo na primeira sessão, foi apenas 184 milésimos mais lento que Nick Heidfeld, um dos titulares da BMW Sauber, o que lhe deu a oitava posição entre os 19 pilotos que marcaram tempo. O melhor ainda estava por vir, porém. Em seguida, no segundo treino, Vettel parecia mais um veterano e, com autoridade, tornou-se o mais rápido de sexta-feira, superando 28 adversários.

Esse foi o cartão de visitas que Vettel entregou às equipes e aos espectadores da F-1 em sua primeira aparição oficial na categoria. O alemão ainda participou de outros quatro fins de semana em 2006 e de dois em 2007. Finalmente, no GP dos EUA, teve a chance de entrar no lugar de Robert Kubica, que se recuperava de acidente no Canadá. Mais uma vez ele surpreendeu e, com um oitavo lugar, marcou seu primeiro ponto na F-1.

Ainda em 2007, o foguete Vettel tornou-se titular da Toro Rosso, uma vez que a Red Bull apoiava sua carreira desde as categorias de base (a foto é de 2003). Daí em diante, Vettel conquistou dez vitórias (uma delas com a Toro Rosso, em 2008), 19 pódios, 15 poles, 380 pontos e um título.

Pilotos com grande potencial mostram a que vieram rapidamente. Sebastian Vettel, campeão aos 23 anos, 4 meses e 11 dias, é um grande exemplo disso.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Semana do GP Brasil no Yahoo! (2)

Top 5: figurões do GP Brasil

A Fórmula 1 é a categoria mais badalada do automobilismo. Ao longo dos anos, desfrutando dessa liderança, ela tornou-se mais fria e impessoal e menos receptiva. Os controles são rígidos, a atmosfera é agressiva aos novatos. Ainda assim ela possui um aspecto encantador. Se os torcedores não se identificassem com os pilotos, ela estaria fadada ao fracasso. Foram os ídolos que elevaram a F-1 a um patamar quase místico.

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Massa é o piloto a ser batido em Interlagos desde 2006

Existem dois circuitos em que Felipe Massa é, desde 2006, comprovadamente o melhor piloto: Interlagos, onde venceu duas vezes, e Istambul, onde triunfou pela primeira vez na Fórmula 1 e em outras duas ocasiões. O brasileiro é quem mais conhece o caminho da vitória nessas duas pistas desde que se tornou um ferrarista. Em casa, neste fim de semana, pode superar Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna e virar o brasileiro com o maior número de conquistas do GP Brasil. Mas sabidamente terá de auxiliar Fernando Alonso na disputa pelo campeonato.

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Semana do GP Brasil no Yahoo! (1)


Leiam nesta semana de GP Brasil de F-1 textos meus no Yahoo!, um dos mais tradicionais portais da internet. Por enquanto, dois foram ao ar.

Interlagos torna-se território especial e lucrativo com a Fórmula 1

Uma vez por ano, surge uma pequena "cidade" multicultural e independente bem na periferia de São Paulo. Para se ter acesso ao local, é necessário possuir passaportes especiais, conhecidos como ingressos e credenciais. Câmeras vigiam cada ponto dos trechos asfaltados, pelos quais apenas veículos autorizados podem trafegar. Em determinados momentos, emissoras de rádio e televisão de todo o mundo fazem transmissão ao vivo do que acontece por lá. A tensão, presente durante todo o fim de semana, chega ao ápice quando se apagam ao mesmo tempo cinco luzes vermelhas e se ouve um barulho quase ensurdecedor. Esse lugar único é o autódromo de Interlagos, que recebe no próximo domingo a penúltima etapa do campeonato da Fórmula 1.

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Top 5: os melhores GPs Brasil entre os dez mais recentes

Interlagos já não é mais o mesmo circuito desafiador de antes da grande reforma de 1989/1990, mas uma coisa não mudou muito desde 1972, quando a Fórmula 1 correu pela primeira vez em São Paulo: a paixão da torcida brasileira pela categoria. Houve, no entanto, um período em que esse fanatismo deu sinais de que poderia se dissipar. Entre 1995 e 1998, os torcedores sentiam a perda de Ayrton Senna e não tinham esperanças de que um piloto brasileiro pudesse vencer em casa, já que não havia representantes em equipes de ponta. Em 1999, um grande desempenho de Rubens Barrichello, então da Stewart, fez a torcida vibrar novamente como antes. Mas o GP Brasil apenas voltou a ser realmente importante para os espectadores em suas dez edições mais recentes.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Webber vai mal em vitórias de Alonso


Fernando Alonso necessita de uma combinação de resultados para ser campeão de 2010 em Interlagos. Se, por exemplo, o espanhol vencer no Brasil, ele ainda dependerá da posição de Mark Webber para assegurar ou não o título. Em quatro dos 17 GPs já disputados, o bicampeão obteve resultados que, se voltassem a ocorrer em São Paulo, lhe dariam o tri na penúltima etapa.

1) Logo na primeira prova do ano, no Bahrein, a Ferrari fez dobradinha após problemas com Vettel, enquanto Webber foi apenas o oitavo colocado.

2) Na polêmica corrida alemã, em que houve inversão de posições entre Massa e Alonso por ordem da Ferrari, o australiano obteve somente a sexta colocação.

3) A situação foi a mesma na Itália: vitória de Alonso e Webber em sexto.

4) E, finalmente, na Coreia do Sul, no fim de semana passado, o espanhol novamente tirou proveito de uma quebra de Vettel e foi ao lugar mais alto do pódio, enquanto o australiano rodou sozinho na chuva e abandonou a prova.

Webber, em quatro das cinco vitórias de Alonso nesta temporada, não ficou nem ao menos entre os cinco primeiros. A exceção foi o GP de Cingapura, em que chegou em terceiro.

Por outro lado, há dados estatísticos que mostram favoritismo da Red Bull em Interlagos: a equipe austríaca já conquistou 14 poles e venceu sete das 17 provas. Ela tem ainda o carro a ser batido, mas os incidentes na Coreia fizeram Alonso voltar à liderança do campeonato. Além disso, Webber já mostrou saber correr no circuito paulistano ― ele é o atual vencedor da etapa brasileira.

Existem duas tendências muito claras: Webber vai mal em provas vencidas por Alonso; ao mesmo tempo, a Red Bull demonstra ter velocidade de sobra e, quando não erra e seus pilotos estão em um bom dia, obtém a vitória. Mas, pela natureza imprevisível do esporte, é impossível sabermos qual das duas tendências predominará em Interlagos. Também não dá para se saber ainda se a penúltima etapa será atípica.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Matemática do título em Interlagos


Assim como em 2005 e 2006, Fernando Alonso pode sair de Interlagos com o título da F-1. No entanto, desta vez, suas chances de conquistar antecipadamente a taça no Brasil são pequenas, pois a Red Bull, apesar dos problemas na Coreia do Sul, ainda tem o melhor carro da temporada.

Para ser campeão novamente, o espanhol, dependendo de sua posição, precisa abrir mais 14 ou 15 pontos para Mark Webber em São Paulo. O ferrarista também tem de alargar a distância para Lewis Hamilton em mais quatro pontos e necessariamente chegar à frente de Sebastian Vettel.

Confira quais são as combinações necessárias para Alonso garantir o título em Interlagos:

Em Interlagos: Alonso 1º, Webber 5º (ou mais atrás)
Como ficaria: 256 pontos, 230
Em Abu Dhabi, no máximo cada um chegaria a: 256 (sem marcar pontos), 255

Em Interlagos: Alonso 2º, Vettel 3º (ou mais atrás), Hamilton 4º (ou mais atrás), Webber 8º (ou mais atrás)
Como ficaria: 249 pontos, 221, 222, 224
Em Abu Dhabi, no máximo cada um chegaria a: 249 (sem marcar pontos), 246, 247, 249 (Alonso teria mais quartos lugares)

Em Interlagos: Alonso 3º, Vettel 4º (ou mais atrás), Hamilton 5º (ou mais atrás), Webber sem fazer pontos*
Como ficaria: 246 pontos, 218, 220, 220
Em Abu Dhabi, no máximo cada um chegaria a: 246 (sem marcar pontos), 243, 245, 245

* Se fizesse um ponto, os dois poderiam chegar ao fim com 246, mas Webber teria mais segundos lugares

Jenson Button passará a não ter mais chances de título se Alonso for sexto em Interlagos.

Atualmente, Alonso tem cinco vitórias, dois segundos lugares, dois terceiros, dois quartos, um sexto, dois oitavos e três GPs fora da zona de pontos. Webber possui quatro vitórias, três segundos lugares, dois terceiros, um quinto, dois sextos, dois oitavos, um nono e dois GPs sem fazer pontos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ferrari tem bom retrospecto em estreias


A Ferrari foi quem melhor se saiu em circuitos estreantes nos últimos dez anos, o que pode ser um bom sinal para a equipe no GP da Coreia do Sul, cuja edição número um acontece neste fim de semana.

Foram quatro vitórias da escuderia italiana nas últimas sete estreias de pistas. Michael Schumacher conduziu o carro vermelho ao primeiro lugar no misto de Indianápolis (em 2000) e no Bahrein (2004). Dois brasileiros também participam dessa história: Rubens Barrichello foi o primeiro vencedor do GP da China (2004), enquanto Felipe Massa dominou a corrida inaugural nas ruas de Valência (2008).

Ainda houve vitória de Schumacher na abertura do reformado traçado de Hockenheim, em 2002, mas parte da pista fora mantida a mesma.

Já Kimi Raikkonen, então piloto da McLaren, Fernando Alonso, na ocasião da Renault, e Sebastian Vettel, da Red Bull, tornaram-se os primeiros a conquistar GPs de F-1 em Istambul (2005), Cingapura (2008) e Abu Dhabi (2009), respectivamente.

O primeiro treino livre em Yeongam tem início às 23h desta quinta-feira, horário de Brasília. O circuito tem 5.621 km e foi considerado bastante seletivo pelos pilotos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O inesperado e o esperado


Quem no começo do ano poderia imaginar que Mark Webber ocuparia a liderança a essa altura do campeonato da F-1? O australiano é o piloto mais regular da temporada até agora. Só deixou de pontuar uma vez, justamente quando “ganhou asas” após colisão com Heikki Kovalainen no GP da Europa e voou em acidente espetacular.

Webber tem dado trabalho para o companheiro Sebastian Vettel, que, sob pressão, comete erros com certa regularidade. Era de consenso geral no início da temporada que o alemão seria o principal piloto da Red Bull. Mas não é assim que tem sido, e ele está 21 pontos atrás do parceiro, cujo futuro na F-1 era incerto em 2009.

Mas já era de se imaginar que Fernando Alonso disputaria o título. O espanhol, ferrarista a partir deste ano, herdou a vitória da primeira corrida após problemas com Vettel, mas a boa fase da Ferrari era pura ilusão. Tanto é que o bicampeão ficou nove etapas sem ir ao lugar mais alto do pódio, sofreu dois abandonos nesse período e chegou a ficar 47 pontos atrás do líder até então, Lewis Hamilton.

A situação começou a mudar no polêmico GP da Alemanha, em que a Ferrari tinha novamente um carro competitivo. Felipe Massa abriu passagem para Alonso e permitiu que seu companheiro vencesse pela segunda vez em 2010. O acontecimento de Hockenheim arranhou novamente a imagem da escuderia italiana, mas não teve maiores consequências. Desde então, o espanhol voltou a ser o grande destaque da categoria e venceu as duas corridas mais recentes, ambas largando na pole position.

São com esses dois protagonistas separados por 11 pontos que a F-1 vai ao Japão na próxima semana. Não se pode, porém, desconsiderar outros três pilotos, Hamilton, Vettel e Button, que ainda têm boas chances na reta final. Mas, pelo que se viu até a 15ª etapa de 19, são Webber e Alonso, pilotos outrora em posições bem diferentes nas avaliações dos espectadores, os principais candidatos ao título.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FIA e Ferrari: ligações íntimas


Não é surpreendente o resultado da reunião de hoje do Conselho Mundial da FIA. Ficou estabelecido que a multa de US$ 100 mil, aplicada pelos comissários de prova, está de bom tamanho para o que a Ferrari fez no GP da Alemanha, disputado em julho. Mas tudo é tão obscuro que o presidente da entidade, Jean Todt, é pai do empresário de Felipe Massa, um dos envolvidos no escândalo.

Além disso, o próprio Todt, então comandante ferrarista, foi quem deu a ordem de inversão de posição no GP da Áustria de 2002, no qual Rubens Barrichello cedeu o primeiro lugar a Michael Schumacher a poucos metros do fim da corrida. Na ocasião, a Ferrari foi multada em US$ 1 milhão.

Neste ano, em Hockenheim, a Ferrari mandou uma mensagem codificada a Felipe Massa, já que ordens de equipe estão proibidas por regulamento, mas todos entenderam-na. O brasileiro também a compreendeu e entregou sua posição ao companheiro Fernando Alonso, que venceu a prova.