Quem no começo do ano poderia imaginar que Mark Webber ocuparia a liderança a essa altura do campeonato da F-1? O australiano é o piloto mais regular da temporada até agora. Só deixou de pontuar uma vez, justamente quando “ganhou asas” após colisão com Heikki Kovalainen no GP da Europa e voou em acidente espetacular.
Webber tem dado trabalho para o companheiro Sebastian Vettel, que, sob pressão, comete erros com certa regularidade. Era de consenso geral no início da temporada que o alemão seria o principal piloto da Red Bull. Mas não é assim que tem sido, e ele está 21 pontos atrás do parceiro, cujo futuro na F-1 era incerto em 2009.
Mas já era de se imaginar que Fernando Alonso disputaria o título. O espanhol, ferrarista a partir deste ano, herdou a vitória da primeira corrida após problemas com Vettel, mas a boa fase da Ferrari era pura ilusão. Tanto é que o bicampeão ficou nove etapas sem ir ao lugar mais alto do pódio, sofreu dois abandonos nesse período e chegou a ficar 47 pontos atrás do líder até então, Lewis Hamilton.
A situação começou a mudar no polêmico GP da Alemanha, em que a Ferrari tinha novamente um carro competitivo. Felipe Massa abriu passagem para Alonso e permitiu que seu companheiro vencesse pela segunda vez em 2010. O acontecimento de Hockenheim arranhou novamente a imagem da escuderia italiana, mas não teve maiores consequências. Desde então, o espanhol voltou a ser o grande destaque da categoria e venceu as duas corridas mais recentes, ambas largando na pole position.
São com esses dois protagonistas separados por 11 pontos que a F-1 vai ao Japão na próxima semana. Não se pode, porém, desconsiderar outros três pilotos, Hamilton, Vettel e Button, que ainda têm boas chances na reta final. Mas, pelo que se viu até a 15ª etapa de 19, são Webber e Alonso, pilotos outrora em posições bem diferentes nas avaliações dos espectadores, os principais candidatos ao título.
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