sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Di Grassi e a geração F-Renault


Salão do Automóvel de 2002, Anhembi. Lançamentos automotivos dividiam minha atenção com os carros de corrida. Mas outra coisa me marcou: pude tirar fotos com pilotos da F-Renault brasileira, categoria que estava em sua primeira temporada. Esses competidores eram Lucas di Grassi e Gustavo Sondermann, da equipe G-Force.

Eu ainda não tinha completado 16 anos àquela altura e fiquei vidrado naquele campeonato, que tinha pilotos como Sérgio Jimenez, Marcos Gomes e Allam Khodair. Uma geração forte, sem dúvida, mas que acabou indo parar na Stock Car em sua maioria.

Uma exceção é Di Grassi, paulistano de 25 anos, pouco mais de dois anos mais velho que eu. Ele já assinou com a Virgin Manor e será companheiro de Timo Glock na próxima temporada da F-1.

Com essa notícia, o valor sentimental da foto acima aumentou, já que nela está um piloto que conseguiu chegar à principal categoria do automobilismo, um sobrevivente de uma geração de pilotos promissores como Jimenez, campeão daquela saudosa temporada da F-Renault.

Di Grassi dividirá grid da F-1 com um piloto que passou pela F-Renault Brasil em 2002 e não era brasileiro. Robert Kubica disputou a etapa final, em Interlagos, e venceu a prova com folga. Detalhe: o polonês nunca havia corrido em São Paulo, mas se alegou na época que ele tinha muito mais quilometragem em testes que os pilotos brasileiros.

Faça bom proveito de sua passagem pela F-1, Di Grassi.

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