Começaram hoje os testes da Fórmula 1 em Valência, na Espanha, e, simultaneamente, foi dada a largada para mais uma temporada de tentativas de se analisar a relação de forças a partir dos resultados.
Os tempos de um piloto nos testes podem ser analisados sob uma ótica realista somente pela própria equipe da qual esse competidor faz parte. Nem mesmo as concorrentes, em função da manutenção de sigilos, conseguem determinar ao certo o que está acontecendo, já que cada um testa uma coisa e adota diferentes estratégias durante as atividades.
Nesta pré-temporada, em especial, está mais difícil ainda se obter uma imagem clara, porque, como os reabastecimentos durante as corridas estarão proibidos, os tanques de combustível estão maiores neste ano. Como cresceu a diferença de peso entre quem está com “só o cheiro” de gasolina e quem está “carregado”, as discrepâncias podem aumentar também.
Apesar disso, em entrevista a jornalistas brasileiros hoje, Rubens Barrichello, agora piloto da Williams, disse que a Ferrari está “muito forte”. Felipe Massa foi o mais veloz do dia. Mas nem um piloto tão experiente quanto Rubinho, sexto entre oito participantes dos testes, sabe quantificar exatamente essa força da Ferrari. Ou seja, todo o cuidado é pouco até a abertura do Mundial, em 14 de março.
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