Esta temporada da F-1 poder ser classificada como a dos extremos. As grandes variações de estilo de pilotagem, de idade e de orçamento dão o tom e são uma atração à parte na categoria.
É possível ver em 2010 dois pilotos com jeitos totalmente diferentes de guiar um carro e de encarar um GP. Os ingleses Jenson Button e Lewis Hamilton protagonizam na McLaren o duelo do “certinho” contra o “maluquinho”. Enquanto o atual campeão pilota sem forçar a barra e sabe como poucos como poupar pneus, o detentor do título de 2008 é arrojado, ousa em ultrapassagens e dá show. Mas nem sempre converte essa habilidade em resultados.
Por enquanto, Button leva a melhor em cima de Hamilton: já venceu duas vezes em quatro etapas seguindo à risca seu estilo e sendo inteligente na hora de traçar uma estratégia de corrida. O ex-Brawn é o líder do campeonato, com 60 pontos, e o eterno protegido de Ron Dennis é o quarto colocado, com 49.
Há uma disputa de jovens pilotos contra veteranos. Dois duelos são mais marcantes: o de Michael Schumacher (41 anos) contra Nico Rosberg (24) na Mercedes e o de Rubens Barrichello (37) versus Nico Hülkenberg (22) na Williams. O jogo está empatado: Rosberg arrasa Schumacher, mas Barrichello bate o estreante por quatro pontos. Já o heptacampeão está 40 pontos atrás do filho de Keke.
O último duelo é o entre equipes estabelecidas contra novatas. A tradicional McLaren está na ponta do Mundial de Construtores, seguida pela mais antiga ainda Ferrari. E as equipes novas, Hispania e Virgin, enfrentam sérias dificuldades com seus carros e chegar ao fim de um GP já é motivo de alegria para elas. A Lotus, apesar do tradicional nome, também pode ser considerada uma novata, já que não tem quase nada a ver com a antiga equipe de Colin Chapman, e igualmente passa por momentos difíceis.
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